Greenpeace participa da Marcha Global pelo Clima exigindo ações climáticas ambiciosas e proteção das florestas na COP30

 Evento contou com mais de 40 mil pessoas e foi planejado por organizações da sociedade civil e lideranças dos povos indígenas de diversas partes do mundo / Crédito: Filipe Bispo

Mais de 40 mil pessoas participaram da Marcha Global pelo Clima neste sábado, pelas ruas de Belém, para exigir medidas concretas da COP30 para conter a crise climática global.

Cerca de 60 ativistas do Greenpeace participaram da Marcha pedindo justiça climática, proteção às florestas e respeito pela Amazônia. A organização também pediu que os grandes poluidores paguem pelo financiamento climático. Durante a marcha, os ativistas abriram um banner gigantesco com a mensagem “Respeitem a Amazônia” e carregaram uma conta quilométrica contabilizando perdas e danos climáticos causados pelos grandes poluidores climáticos, como as empresas de petróleo e gás.

"A Marcha pelo Clima representa a força da participação social que dá vida à COP30. Ela também envia um recado claro aos negociadores da Conferência, de que não há transição justa sem considerar os povos e territórios, que já vivem diariamente os efeitos da emergência climática. As mesas de negociações precisam considerar as vozes historicamente silenciadas se quisermos garantir justiça climática para todos",afirma a coordenadora de Justiça Climática do Greenpeace Brasil, Leilane Reis.

A Marcha Global pelo Clima foi planejada por organizações da sociedade civil e lideranças dos povos indígenas de diversas partes do mundo.

Demandas para a COP30

Na COP30, o Greenpeace reivindica um Plano de Resposta Global para abordar a lacuna na ambição de limitar o aquecimento global a 1,5°C e acelerar a redução das emissões nesta década crucial; um novo Plano de Ação Florestal dedicado ao fim do desmatamento global até 2030; o financiamento público dos países desenvolvidos aos em desenvolvimento; e a tributação dos grandes poluidores para desbloquear o financiamento público em larga escala para os países em desenvolvimento; uma decisão robusta para a meta global de adaptação (GGA), alinhada à justiça climática, que pelo menos triplique o financiamento público (em relação ao decidido na COP26) até 2030.

Baixe aqui o documento com as demandas completas do Greenpeace para a COP30.