Família Acolhedora fortalece vínculos e amplia impacto na proteção de crianças no DF
- flavioresende

- há 2 dias
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O Aconchego — associação referência em acolhimento familiar no Distrito Federal — divulga o balanço do programa Família Acolhedora referente ao período de janeiro a novembro de 2025, evidenciando avanços importantes e reforçando o impacto social do serviço. O projeto, que oferece acolhimento provisório a crianças e adolescentes afastados judicialmente de suas famílias de origem, também reforça que as inscrições seguem abertas para novas famílias interessadas em participar da iniciativa.
Segundo o relatório anual, 31 crianças e adolescentes foram acolhidos em 2025. Desse total, 13 retornaram para suas famílias de origem, em processos de reintegração familiar conduzidos de forma segura e gradual; outras três crianças foram reintegradas em estados diferentes, em articulação com equipes de proteção de outras unidades da federação. O programa também registrou nove adoções, garantindo um novo lar definitivo para crianças que não tinham possibilidade de retorno à família biológica.
Atualmente, há cerca de 70 famílias habilitadas. No ano de 2025, 16 novas famílias foram habilitadas que passaram por processos formativos essenciais para o acolhimento responsável. Ao longo do ano, foram realizados seis cursos de capacitação e cinco palestras, reforçando o compromisso permanente com a formação continuada e o suporte técnico às famílias acolhedoras.
A coordenadora do programa, Juliana Miranda, destaca que 2025 foi um ano de fortalecimento das ações e de conscientização da sociedade sobre a importância do acolhimento familiar. “O balanço deste ano demonstra o quanto o acolhimento familiar transforma vidas. Cada reintegração e cada adoção representam histórias que puderam ser reconstruídas com afeto, segurança e cuidado”, afirma.
Juliana também reforça que a participação de novas famílias é fundamental para ampliar o alcance do projeto. “O número de crianças que precisam de proteção ainda é maior do que o número de famílias disponíveis. Por isso, seguimos com as inscrições abertas e convidamos a sociedade a conhecer o programa. Ser família acolhedora é um ato de amor e cidadania”, explica.
Para 2026, a expectativa é ampliar o número de famílias habilitadas, fortalecer a rede de apoio psicossocial e intensificar campanhas de sensibilização.“Nosso foco para o próximo ano é continuar expandindo o programa, garantindo que mais crianças tenham a oportunidade de serem acolhidas em um ambiente familiar enquanto suas situações são avaliadas pela Justiça. Há muito trabalho pela frente, e seguimos comprometidos com cada etapa desse processo”, conclui Juliana.










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