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Greenpeace e Mundano levam cinzas da Amazônia para a COP30 para exigir ações em prol das florestas

Performance artística criada pelo artista brasileiro utilizou cinzas de incêndios florestais de terra indígena do Pará e escreveu a frase: ‘COP30: Levante-se pelas Florestas’ / Crédito Foto: Filipe Bispo - Greenpeace
Performance artística criada pelo artista brasileiro utilizou cinzas de incêndios florestais de terra indígena do Pará e escreveu a frase: ‘COP30: Levante-se pelas Florestas’ / Crédito Foto: Filipe Bispo - Greenpeace

O artista brasileiro Mundano, em parceria com o Greenpeace, apresentou uma impactante instalação artística nos corredores da COP30, em Belém, para exigir que os líderes mundiais tomem medidas ousadas em prol das florestas.  Com cinzas provenientes de incêndios florestais ocorridos em 2024 da Terra Indígena Anambé, no Pará, Mundano formou a frase: ‘COP30: Levante-se pelas Florestas’. A ação teve apoio do WWF.


“O tempo está se esgotando. Não podemos sair desta COP com gestos simbólicos, compromissos voluntários ou promessas vagas. Precisamos de um plano de ação concreto e com prazo definido para acabar com o desmatamento em todas as florestas até 2030. O Balanço Global da COP28 reconheceu esse objetivo, mas reconhecimento não é ação. Esta obra de arte está aqui como um alerta e um convite aos negociadores, ministros e governos: o futuro está em chamas e o mundo está assistindo. Ajam de verdade agora”, afirmou a diretora Executiva do Greenpeace Brasil, Carolina Pasquali.


Na COP30, o Greenpeace e o WWF estão pedindo um novo Plano de Ação Florestal dedicado para zerar o desmatamento global e reverter a degradação florestal até 2030 - meta acordada na COP28, mas que nunca foi implementada.


“A ganância humana está transformando ecossistemas inteiros em cinzas, e isso é inaceitável. Já caminhei por florestas queimadas e a tristeza ali é profunda. Por isso, nos últimos quatro anos, tenho trazido essas cinzas como um grito para transformar florestas queimadas em florestas de pé”, disse o artista Mundano.


“Mundano transforma em arte um alerta que a ciência, os povos indígenas e as comunidades tradicionais vêm alertando há décadas: sem proteger a vegetação nativa, colocamos em risco a própria continuidade da vida na Terra. A Amazônia está à beira de um ponto de inflexão — um momento a partir do qual a perda florestal se torna irreversível — e não há mais espaço para hesitação. Nos próximos dias, os países devem demonstrar um compromisso real e apresentar um roteiro ambicioso, concreto e urgente para acabar com o desmatamento e a conversão de florestas nativas até 2030”, destacou o diretor executivo do WWF-Brasil, Mauricio Voivodic.


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