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COP30 - O que de fato será decidido no maior encontro global sobre o clima?



Entre os dias 10 e 21 de novembro de 2025, a cidade de Belém do Pará será o centro das atenções do mundo. Pela primeira vez, uma Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP) será realizada na Amazônia, o coração do maior bioma tropical do planeta — e um dos símbolos mais poderosos da relação entre humanidade e natureza.

A COP30 não será apenas mais uma conferência. Este encontro marca um ponto de virada: o momento em que o mundo precisa sair das promessas e partir para a implementação real das soluções climáticas acordadas no Acordo de Paris.


O foco desta edição será a ação regenerativa, a transição justa e o financiamento climático — pilares que ressoam profundamente com o que o Regenera tem defendido: uma nova cultura que una pessoas, economia e natureza em harmonia.


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🔑 As principais decisões e compromissos da COP30


1. Financiamento climático global: do discurso à prática

Um dos maiores anúncios esperados é o chamado “Baku to Belém Roadmap”, um plano que visa mobilizar cerca de US$ 1,3 trilhão por ano até 2035 para apoiar países em desenvolvimento em suas ações de mitigação e adaptação às mudanças climáticas.Essa é uma das decisões mais aguardadas da década: garantir recursos reais para projetos que regenerem ecossistemas, transformem a agricultura, e impulsionem economias locais sustentáveis.


2. Integração global dos mercados de carbono

O Brasil propôs uma coalizão inédita para integrar mercados de carbono em escala internacional — o que pode trazer transparência, ética e novos fluxos financeiros para iniciativas regenerativas e de conservação.Na prática, isso pode permitir que projetos de reflorestamento, agricultura regenerativa e restauração de biomas recebam valoração econômica e apoio internacional.



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3. Nova meta brasileira de redução de emissões

O país-sede da COP30 também apresentou uma meta mais ambiciosa: reduzir entre 59% e 67% das emissões de gases de efeito estufa até 2035, em relação aos níveis de 2005.Essa meta coloca o Brasil novamente na liderança do debate climático global e reforça a necessidade de uma transição energética justa e de uma transformação ecológica profunda.


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4. Investimentos na Amazônia e valorização dos povos da floresta

Durante a preparação da conferência, o governo brasileiro anunciou R$ 600 milhões em investimentos na recuperação de áreas degradadas, regularização fundiária e fortalecimento de comunidades tradicionais da Amazônia.Mais do que um símbolo, é uma mensagem clara: não existe futuro climático sem floresta viva, e não existe floresta viva sem os povos que a protegem.



5. Fim do desmatamento até 2030

Um dos compromissos centrais da agenda brasileira é alcançar o desmatamento zero até 2030, alinhando políticas de conservação com práticas econômicas regenerativas — como bioeconomia, turismo de base comunitária e agrofloresta.É um passo decisivo para restaurar a relação do país com seus biomas e com o equilíbrio planetário.


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6. Triplicar a capacidade de energia renovável e dobrar a eficiência energética

Entre as metas globais da COP30 está o compromisso de triplicar a capacidade de energias limpas e dobrar a eficiência energética até 2030.A transição energética será tratada como um processo de justiça social — uma mudança que deve gerar oportunidades, não desigualdade.


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7. Plataforma brasileira de investimentos regenerativos

O Brasil também apresentará a Brazil Climate and Ecological Transformation Investment Platform (BIP), uma plataforma que busca atrair capital público e privado para projetos de descarbonização, conservação e regeneração ecológica.Essa iniciativa pode abrir espaço para empreendimentos de impacto positivo, alinhados com a economia regenerativa e com as propostas que o Regenera já promove em seu território.


8. Adaptação climática e indicadores globais

Outro tema central será a criação de indicadores globais de adaptação, para medir o quanto cada país está realmente se preparando para os efeitos das mudanças climáticas.Isso significa olhar não só para emissões, mas também para resiliência, soberania alimentar, saúde e proteção das comunidades mais vulneráveis.


9. Governança climática com participação social

A presidência brasileira quer transformar a COP30 em um evento de governança inclusiva, ampliando a participação de sociedade civil, povos indígenas, comunidades locais e juventudes nas decisões globais.Esse movimento é um reflexo da visão regenerativa: soluções verdadeiras nascem da escuta e da diversidade de vozes.


10. Integração entre clima, biodiversidade e desenvolvimento humano

A COP30 marca a convergência das três agendas que definirão o futuro do planeta: clima, biodiversidade e desenvolvimento humano.Isso significa entender que regenerar o planeta é também regenerar nossa forma de viver, produzir e nos relacionar — e é exatamente aí que o movimento Regenera se encontra.


🌿 O que tudo isso significa

A COP30 é mais do que uma conferência. É uma oportunidade única para o Brasil mostrar ao mundo que é possível unir ciência, ancestralidade e inovação para regenerar a vida na Terra.A Amazônia será o palco, mas a transformação precisa acontecer em cada território, em cada comunidade, em cada pessoa que escolhe viver de forma consciente.

O Regenera acredita que a mudança global começa dentro de cada ser — e que regenerar o planeta é, antes de tudo, um ato de amor, de escuta e de reconexão.






 
 
 

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